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Serviços associados a dinheiro devem reforçar passwords

O coordenador do CNCS, Lino Santos, destaca que, em alguns casos, as empresas só percebem que estão a transferir dinheiro para um IBAN incorreto quando o fornecedor, que foi falsificado por atacantes, reclama que as faturas não estão a ser pagas pela vítima.

 

Lino Santos observa que a deteção da fraude muitas vezes ocorre somente após “um, dois, três ou quatro pagamentos” feitos aos atacantes, que conseguiram enviar um guia de pagamento com um IBAN falsificado. Mais sugere que empresas e instituições públicas precisam de implementar novos métodos para verificar contas bancárias de destino, ou até mesmo aguardar a confirmação das transações. Caso contrário, o risco de perda é alto: “Dependendo do serviço bancário utilizado, especialmente em transações internacionais, a probabilidade de recuperar o dinheiro é muito baixa”, alerta Lino Santos.

 

Além disso, a recuperação do dinheiro obtido através de ataques de ransomware também é extremamente difícil. Esses ataques envolvem a distribuição de códigos maliciosos via e-mail e outras mensagens, bloqueando computadores e exigindo resgates para a liberação dos sistemas infetados.

 

O coordenador do CNCS afirma categoricamente que o ransomware “não desapareceu e é improvável que vá desaparecer enquanto as empresas continuarem a pagar os resgates”. Ele destaca que a continuidade desse modelo de negócio está ligada ao pagamento dos resgates, o que é fortemente desaconselhado. “Se o modelo existe, é porque muitas empresas pagam”, reforça o coordenador do CNCS.

 

Lino Santos ainda menciona que, no ano passado, o CNCS teve que emitir um alerta especial devido ao “aumento significativo” de casos de ransomware na “administração local em Portugal”, com um número elevado de vítimas em câmaras municipais.